Um ano depois...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Votação

Amigos, seguidores e visitadores eventuais:
qual dos dois vocês preferem? qual acham mais lindo, qual gostariam de ter com vocês?
Pergunto pq me perguntei antes de decidir... e acabei decidindo pelos dois!
:)

quem tem ou ja teve um golden e/ou um labrador? quero depoimentos. opiniões, palpites... 

Obrigada!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Maio

Às vésperas de fazer cinco meses, estão cada dia mais lindos.
Veja se não é verdade... ou eu sou muito coruja??






Dois

Tem vezes que eles brincam tanto que acabam exagerando na violência, e eu tenho que mandar parar (o bom é que eles param!). Mas eles são inseparáveis. Como os dois siameses do desenho A Dama e o Vagabundo (sei que parece estranho, eles são cães.. mas não sei porquê às vezes lembro desses dois gatos pestinhas...!) Mas além da diferença de gênero (gênero?), eles diferentes no temperamento também:  meus dois cães são bonzinhos!!!




Bem... pra quem não entendeu a comparação esquisita :))
aqui vão alguns exemplos reais -- pena que não são filminhos!

Sempre juntos...

Desde pequeninhos...

E sempre se pegando!

E as vezes, dormindo... 

Dentes

Hoje 27/5 eu vi pela primeira vez dentes de leite caídos!!! Do Fred! Pena que não fotografei...
Estão enormes, mais de 20 kg cada um -- na verdade o Bob pesa quase 25, o Fred uns 22...
E os dentes já começam a ficar poderosos! :)

Disfarce

Esse é o Bob disfarçado de SharPei
Que figura!!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

No flagra!


Ok, eu adoro meu iphone. Mas sei que a câmera é péssima! Mesmo assim, resolvi publicar essa foto, tirada -- como todas as deste blog -- com a minha péssima câmera do meu maravilhoso iphone, só porque simplesmente ela é o retrato mais fiel do dia-a-dia do Bob e do Fred!!! :))
Pra deixar bem real, nem "cortei" o braço roído (por eles, lógico) do meu sofá velho!


Luta livre de cachorros: dou lhe uma, duas, três... :))
O amor é lindo... ainda mais quando é ao ar livre! :)

O Fred é bravo, ta cheio de dentes! :)))

Um olho no gato, outro no peixe! 

terça-feira, 10 de maio de 2011

Hora da despedida

Todo dia quando eu saio para o trabalho, agora, é a mesma coisa... os dois de plantão no meu portão!
Não chora, Bob, eu também vou ficar com saudades... mas eu volto... :))

O Bob e seus esconderijos!

O Bob, como todos os goldens que eu conheço, adora dormir embaixo de coisas. Parece que gostam de escurinho nessas horas. Quando chegou em casa, vivia se enfiando embaixo dos armários da cozinha. Agora não cabe mais! Mas vive procurando esconderijos. Não que um cachorrinho desse tamanho consiga, de fato, se esconder. Mas veja a última dele: gosta de dormir embaixo da cadeira de rodas da Camila, pode?

Isso é lugar de dormir, Bob? :)

Sono dos justos!

Olha isso, que figura!

Fred dormindo no sofá, num domingo, na maior folga!

domingo, 8 de maio de 2011

Dia das mães - ou: cachorro também é filho (ou quase!)


Sei que muita gente vai achar que eu sou louca, cachorro não é gente. Claro que não é. Mas ao trazer um filhote pra casa, e por toda a vida, nós donos somos os responsáveis por ele.  Uma responsabilidade que, para mim que sou mãe de uma menina de 24 anos, é uma responsabilidade quase tão grande quanto. Quem tem um bichinho de estimação tão dependente quanto um cão sabe, ou deveria saber, disso. A diferença é que um filho bem criado um dia fica independente. Um cachorro, nunca.

Vamos às semelhanças?

Tem que limpar cocô e xixi, tem que levar no médico, fazer exames, dar remédio, vacinar, alimentar em horários regulares - aqui entra a responsabilidade adicional de escolher a dieta: ração (qual delas?), ou comida? Educar. Dar banho, escovar. Dar atenção, amor e carinho. Cuidar da segurança. Levar para passear. Socializar.

Acima de tudo, como aos filhos, temos que dar limites. Na verdade, o complicado é encontrar o equilíbrio entre cuidados de asseio e saúde, socialização, amor e carinho -- e o que pode e o que não pode fazer.

Assim como quando temos filhos, é fundamental contar com a ajuda dos outros, sejam pais, avós, babas, professores...

Mas é claro que é preciso também entender e respeitar a natureza de cada indivíduo. Não tive dois filhos, mas tenho uma irmã do mesmo pai e da mesma mãe, e somos completamente diferentes. Tenho dois filhotes da mesma idade, que chegaram em casa no mesmo dia, e de duas raças com características parecidas. Mas são bem diferentes um do outro. Ambos têm suas qualidades e defeitos. Para mim, ambos são cachorrinhos bem alegres, amigos e agradáveis. E não estou me deixando aqui levar pelo fato de ser mãe de ambos. Já tive vários cães e sei que alguns podem ser absolutamente intratáveis - aqui sim reconheço minha responsabilidade, ou por ter escolhido a raça errada para mim em determinado momento, ou por ter negligenciado algum aspecto da educação -- e até porque, por uma preferência pessoal, prefiro os alegres mas não hiperativos, inteligentes mas ao mesmo tempo obedientes, e sempre sempre gosto dos que são limpos por natureza (digo isso por que sei por experiência própria que alguns cães têm hábitos bem estranhos para a convivência humana, como comer cocô e fazer xixi na sua própria cama).

Bem, como feliz mamãe de dois lindos filhotões maravilhosos, que infelizmente não sabem falar, falo por eles: feliz dia das mães para mim! (ah, sim, da minha filha ganhei um lindo buquê de flores!)

Feliz dia das mães para todas as mães de filhotes humanos, caninos, felinos e todos outros seres vivos que dependem tanto da gente para crescer e ser feliz!

Adestrar ou não, eis a questão

Quem é contra ensinar truques e comandos para cachorros de estimação não entende que é sim, supernecessário para o bem deles. 

Tudo bem: cachorro é cachorro, não é gente. Há limites que devem ser estabelecidos, alguns genéricos, aplicáveis a todo e qualquer cão, outros de acordo com o perfil do dono, da casa e das famílias. Eu, por exemplo, admito muita coisa dos meus cachorros -- mas nada de beijo na boca, comer no meu prato e dormir na minha cama. Tudo bem subir no sofá, tudo bem soltar pêlos pela casa, tudo bem uma arte aqui outra ali, como uma cadeira ou chinelo mordido. Não que eu goste, quando vejo repreendo, mas tolero quando são filhotes. Por mais brinquedos que eles tenham pra morder, enquanto não saem na rua para passear (caso dos meus, que ainda não terminaram o esquema de vacinas), é natural que procurem novidades para fazer o tempo todo.

Entre os comandos básicos que eu acho que devem ser ensinados a qualquer cachorro, estão parar, esperar, sentar, andar na coleira. Mesmo coisas como dar a patinha e rolar, aparentemente desnecessárias, servem para que eles entendam que devem atender nossos comandos, os preparam para obedecer as coisas mais importantes. 

Além de os comandos serem úteis para a segurança deles, também os são para a felicidade deles.

Primeiro: certo ou errado, cães foram domesticados para estarem junto aos humanos, e trabalhar (eles têm muita energia para gastar, física e mental, e é bom para a saúde ser estimulados).

Segundo: Eles adoram. Exercita a mente, tanto quanto passeios e corridas, brincadeiras de bolinha e frisbee exercitam o físico. Quando possível, é sempre bom também treinar o cachorro para o trabalho para o qual ele foi criado ao longo dos séculos... certo ou errado, agora está no DNA dele. Retrievers como os meus não precisam buscar aves abatidas, mas devem ser estimulados a buscar e devolver (intactas) bolinhas e outros objetos. Rastreadores como o beagle devem ser estimulados (ou no mínimo, não repreendidos) a buscar coisas farejando o chão. Cães de guarda não devem ser repreendidos quando defendem o território (o importante é ter controle sobre eles, por isso a necessidade das aulas de obediência). Cães pastores vão sempre rodear você, outros animais da casa e crianças. Aqui vale lembrar que se você não quer um cão barulhento, procure raças de outro grupo, já que os pastores têm audição muito bem desenvolvida e todo som os incomoda, então será difícil fazê-los não latir quando ouvem trovões, rojões, escapamento de motos e a campainha da porta -- ou a do telefone!

Terceiro: sem sombra de dúvida, um cão bem educado, que não pula nas visitas, respeita crianças, não morde nem late à toa, para de fazer o que não deve na hora que você manda, é sempre muito mais querido. Aliás, como toda criança. Aliás, como todo ser humano.

Claro que devemos respeitar a natureza e os limites deles como cães que são; das raças específicas (quando têm); e dos temperamentos individuais (sendo ou não de raça definida). Nada de ensinar a exaustão, com sofrimento e castigo. 

Aqui vale lembrar que repreensões, agressões, violência em geral de nada adiantam. A princípio, porque num confronto físico, eles vão ganhar quase sempre -- e não é recomendável proporcionar situações que um cão possa descobrir isso!  Usar nossa razão é mais eficiente, é um terreno onde (a maioria de) nós humanos ganhamos de dez deles. 

Pela minha pregressa experiência, comprovada pela recente, posso dizer que para ensinar meus filhotes onde fazer cocô e xixi, por exemplo, não precisei dar nenhum tapa, nenhum grito, lançar mão de nenhum recurso negativo -- apenas proporcionei condições favoráveis, ajudei como pude levando eles lá no "banheiro" quando achava que eles estavam prestes a fazer alguma coisa, e elogiei/estimulei quando eles acertavam. Com o Fred foi dois palitos; com o Bob demorou um mês, mas faz quase dois meses que esse aprendizado está totalmente fixado! 

Preciso ressaltar ainda que no capítulo "coisas proibidas" a abordagem teve realmente que ser bem diferente, com o Bob e o Fred. O Bob é muito cara de pau, muito impetuoso, muito voluntarioso, muito teimoso! Leva tudo numa boa, não se intimida por pouco. O Fred é mais sensível e respeita um simples não dito em voz séria.  Com o Bob, tem que ser mais duro, mais persistente. 

Outra coisa importante que preciso ressaltar: a palavra NÃO não deve ser usada à exaustão, sob o risco de ser banalizada. O Bob, por exemplo, obedece muito melhor a palavra ESPERA quando não queremos que ele pule no prato de comida na hora das refeições, ou morda a nossa mão quando chegamos da rua e vamos cumprimentá-lo. 

Como tudo na vida, bom senso é fundamental. E como tudo na vida, aí é que mora a dificuldade!